Em qualquer país que
o povo cigano passe ou se instale, a alegria e a exuberância são as suas
principais marcas. O fazem através do canto, da dança, das vestes, das
indumentárias, dos mistérios que guardam e das suas magias.
Os ciganos sorriem
para vida quando sequer há motivo aparente para comemorar, eles são a própria
celebração da vida e agradecimento a Deus pelo hoje e pela esperança de um
amanhã ainda mais vivaz. Como todo ser humano o povo cigano sofre, chora e
passa por tribulações, todavia não perde a essência de encantar.
Os Espíritos Ciganos
quando chegam a Terra trazem as mesmas características dos ciganos encarnados,
principalmente em suas roupagens fluídicas, porém com a responsabilidade de
zelar pela humanidade e em particular por seus escolhidos a quem normalmente se
referem como “filhos”.
Os Ciganos de Luz
manifestam-se dentro de religiões que lhes abrem as portas, mas podem ser
recebidos em tendas apropriadas, onde somente Espíritos Ciganos descem para
trabalhar. Tendas como estas precisam estar preparadas para recebê-los, não só
no aspecto físico que deve lembrar suas raízes, seus antepassados, também no
aspecto de elevação moral e espiritual dos médiuns, já que estes tem a missão
de serem intermediários entre os Espíritos e quem recorre a Eles.
Médiuns fragilizados
pela vaidade, ambição, rancor, maledicências são facilmente enganados na
incorporação por Espíritos maus, zombeteiros e até déspotas, que em vida
passada foram pessoas autoritárias e ainda não conseguiram livrar-se das
paixões terrenas, do que lhes dava prazer. Portanto, é sempre viável não
deixar-se levar pelo brilho - como diz o ditado popular: “Nem tudo que reluz é
ouro”.
Por
Valéria Fernandes
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