A família é a base da
organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos
grupos.
O comando normalmente
é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de
tudo a inteligência.
Este homem é o Kaku e
representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos
membros mais respeitados de cada comunidade, com a função de punir quem
transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância e é
comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi
(tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós,
mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.
Esse povo canta e
dança tanto na alegria como na tristeza pois para o cigano a vida é uma festa e
a natureza que o rodeia a mais bela e generosa anfitriã. Onde quer que estejam,
os ciganos são logo reconhecidos por suas roupas e ornamentos, e,
principalmente por seus hábitos ruidosos.
São um povo cheio de
energia e grande dose de passionalidade. São tão peculiares dentro do seu
próprio código de ética; honra e justiça; senso, sentido e sentimento de
liberdade que contagiam e incomodam qualquer sistema. O líder de cada grupo
cigano, chama-se Barô/Gagú e é quem preside a Kris Romanis (Conselho de
Sentença ou grande tribunal do povo rom) com suas próprias leis e códigos de
ética e justiça, onde são resolvidas todas as contendas e esclarecidas todas as
dúvidas entre os ciganos liderados pelos mais velhos. O mestre de cura (ou xamã
cigano) é um Kakú (homem ou mulher) que possui dons de grande para-normalidade.
Eles usam ervas, chás
e toques curativos. Os ciganos geralmente se reúnem em tribos para festejar os
ritos de passagem: o Nascimento, a Morte, o Casamento e os Aniversários; e
acreditam na Reencarnação (mas não incorporam nenhum espírito ou entidade).
Estão sempre reunidos nos campos, nas praias, nas feiras e nas praças. O
misticismo e a religiosidade, fazem parte de todos os hábitos da vida cigana. A
maior parte deles acredita em um único deus (Dou-la ou Bel) em eterna luta
contra o demônio (Deng). Normalmente, assimilam as religiões do lugar onde se
encontram, mas jamais deixam de lado o culto aos antepassados, o temor dos
maus-olhados, a crença na reencarnação e na força do destino (baji), contra a
qual não adianta lutar.
O mais importante
para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos
naturais e sua força geradora e provedora.
Fonte:
http://www.mundocigano.com.br/
Quão abençoados são estes Espíritos,da linha dos Ciganos,em nossa Umbanda Sagrada!!! São afetuosos,alegres,álacres,airosos,transmitem-nos tamanho bem-estar,com autoconfiança exornada por ternura e leveza de espírito,realmente,emocionante!!! OPTCHA, querida e preciosa Linha Cigana!! KER DEULA TYE AVAU SASTO TAIY SASTIEVESTO. TYE BLAGOIL O DEULA SAR.... SALVE A UMBANDA SAGRADA,SACERDÓCIO PURO,SABEÍSTA,MONOTEÍSTA,UNIVERSAL,KÓSMICO!!!
ResponderExcluirE tem gente que ainda os julga... são mais amigos da natureza do que muita gente por aí, não é?! Um povo de uma cultura linda!
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