“O Céu é meu teto, a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião"

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sábado, 21 de junho de 2014

O Povo Cigano na Umbanda


São entidades que há muito tempo trabalham na Umbanda, mas normalmente se manifestam sob domínio da linha do oriente, entre outras. Isso é possível pelo fato da energia de trabalho ser a mesma, o que muda é a forma de manipular os fluídos, uma vez que os ciganos usam uma relação material, energética, elementar e natural, assim como o povo da esquerda, enquanto que o povo do Oriente manipula esses elementos através de seu magnetismo espiritual.

Sempre se faz necessário deixar claro que uma coisa é ‘Magia do Povo Cigano’, ou ‘Magia Cigana’, e outra coisa bem diferente são as Entidades de Umbanda que se manifestam nesta linha de trabalho. Existe uma pequena semelhança somente no poder da Magia, mas suas atuações são bem diferentes, pois as Entidades de Umbanda trabalham sob domínio da Lei e dos Orixás, conhecem Magia como ninguém e, principalmente, não vendem soluções ou adivinhações.

Entre as legiões de Ciganos os nomes mais conhecidos são: Cigano Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros. Da mesma forma temos as ciganas, como: Esmeralda, Carmem, Salomé, Carmencita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.

Os espíritos que se manifestam como Ciganos na Umbanda não trabalham a serviço do mal ou para resolver nossos problemas a qualquer custo, mas é importante saber que eles dominam a MAGIA e preservam a LIBERDADE e, tanto quanto em qualquer outra linha de trabalho da Umbanda, teremos aqueles espíritos que não agem dentro do contexto da Lei, os chamados ‘quiumbas’, que se encontram espalhados pela escuridão e a serviço das Trevas. Portanto, é imprescindível o bom nível espiritual do médium para trabalhar com essa linha para que não atraia esses tipos de espíritos pela Lei da Afinidade.

Os Ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada Cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação. Uma das cores, a de vinculação vibracional, raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.

É muito comum os Ciganos usarem em seus trabalhos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes, baralho, espelho, dados, moedas, medalhas e até as próprias saias das ciganas, que são sempre muito coloridas, como grandes instrumentos magísticos de trabalho.

Os Ciganos são dotados de uma sabedoria esplendorosa, trabalham com lindos encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, escolhendo datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua.

Gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante música, dança, frutas, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, com jarras de vinho tinto com um pouco de mel e ainda podemos fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal ou mel. Não podemos esquecer: flores silvestres, muitas rosas, velas de todas as cores e, se possível, incenso de lótus.

Adoram fogueiras onde dançam e cantam a noite toda, aproveitando do poder das salamandras para consumir todo o negativismo e acender a chama interna de cada Ser.

Os Ciganos têm em Santa Sara Kali as orientações necessárias para o bom andamento das missões espirituais.


Salve o Povo Cigano!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Povo do Oriente



 


Antes de começar, a introdução:

Eu não estou aqui com a pretensão de cuspir regras para vocês. Digo isso porque o que vou falar sobre essa linha de trabalho é uma visão extremamente particular, baseada unicamente em minha vivência e em conversas com os espíritos ligados a essa linha. Ao contrário dos outros textos, onde tentava pegar o máximo de visões possíveis e comentar as coisas que todas elas tinham em comum, este texto em particular segue outra linha argumentativa. Isso porque é muito difícil encontrar terreiros, ainda, que trabalhem com essa linha de fato. Se eu disse algo que vai contra a sua percepção, então, não se preocupe.

Em minhas pesquisas consegui, ao longo da minha jornada, identificar dois tipos básicos de informações sobre a linha do oriente. A primeira diz que esta linha é muito próxima, senão a mesma, que a linha dos ciganos da Umbanda. Costuma-se comparar os ciganos com o povo cigano encarnado, então, como para fins de estudo o povo cigano advém da parte oriental do globo, assumiu-se que o povo do oriente faz parte desta linha sendo, ao contrário dos primeiros, característicos de espíritos cuja última encarnação se deu de forma sedentária (os ciganos são nômades por excelência, o povo do oriente seria composto por aqueles que moravam em cidades estabelecidas, como o povo egípcio, hindu, chinês).

Neste caso, a linha do oriente se funde a tal ponto com a linha dos ciganos que se torna praticamente impossível a distinção, costumando-se substituir o nome “povo cigano” pelo “povo do oriente”.

A segunda versão trata de uma forma completamente diferente e esta é a que eu, ao longo do tempo, fui observando com maior interesses:

Nesta versão, “Oriente” não se trata de um ponto geográfico do mapa, mas sim de um lugar específico, uma espécie de escola. Nela se juntam espíritos interessados em estudar formas de interação mais mágicas, levando muito mais a sério conhecimentos como astrologia, hermetismo, formas de interações energéticas e afins. Esta escola não está aberta unicamente a espíritos orientais, aceitando qualquer um cuja caminhada se afine a esse propósito. Ramatis, por exemplo, faria parte desta escola. Ao longo do tempo, pude encontrar alguns outros relatos sobre essa escola, cujo nome correto seria “Escola do Grande Oriente Místico”, justamente como forma de dissociação ao “povo do oriente” da primeira versão.

Os espíritos que adentram a essa escola acabam se especializando na forma de tratativa mais firme com o uso e a manipulação de energias, uma versão mais avançada, se posso chamar assim, de teorias como a do Reiki, Johrei, Ioga, acupuntura e afins. Mas também não eles não param por aí: O estudo da filosofia do fogo, conhecida popularmente como alquimia mística, também encontra campo nesta escola, assim como o estudo das energias elementais (fogo, terra, ar, água e éter) e o estudo da magia ritualística, onde a Umbanda se encontraria. Vale deixar claro que esta escola existia antes da Umbanda e existirá independentemente dela, dando origem a várias outras correntes de pensamento que levam a magia a sério.

Com o passar dos anos e a necessidade crescente do estudo teórico e da inserção de novas filosofias na Umbanda, tal linha começou a deixar “vazar” algumas coisas, colocando alguns mestres salpicados pelos terreiros mundo a fora. Esses mestres trabalham de forma díspar, como não poderia deixar de ser, mas sempre trazem muito forte para o terreiro a necessidade do estudo teórico para a posterior aplicação prática, sem levar em conta as barreiras que a religião, seja qual for, impõe. Daí vem a dificuldade que algumas pessoas tem em aplicar os conhecimentos adquiridos através deles em seus trabalhos diários.

Outras duas características que percebi muito presentes nestes espíritos são a rigorosidade com que trabalham e a forma de aprendizado que utilizam.

São rigorosos porque raramente um centro recebe a oportunidade de fazer parte de tal Escola, tendo a necessidade de preencher uma série de requisitos para tal, como a evolução constante do grupo, a ética com que o trabalho ocorre e a seriedade com que os estudos são levados. Agora, a forma do aprendizado é a mais interessante característica.

Raramente os mestres do Oriente tomam parte no caminho de estudo do aprendiz. Geralmente, eles lançam em alguns momentos pequenos “imputs”, com o único propósito de fazer com que seu aprendiz vá atrás das informações por si só, mais tarde, colaborando com a lapidação do conhecimento. Isso quer dizer que as informações nunca vêm prontas de cima para baixo, eles deixam a busca por informações mais livre e, depois, só vão dizendo o que deve ser repensado e o que pode ser aproveitado.

Mas eles trabalham somente desta forma? Com o aprendizado?

Não, mas essa é maior e mais efetiva forma. Eles também são muito ligados ao trabalho de cura, utilizando o conhecimento adquirido para isso.

Outra característica marcante, dentre os trabalhos que já presenciei:

Raramente eles trabalham incorporados como acontece com os guias de Umbanda. Na grande maioria das vezes, eles estão presentes intuindo seus médiuns no que fazer, corrigindo essa ou aquela postura ou sugerindo essa ou aquela forma. Muitas vezes eles é que dizem onde a energia tem que bombardear no corpo do assistente, deixando par o médium a tarefa primeira de diagnóstico. Como em um hospital escola agiria o professor.

Novamente, antes de terminar, essa segunda versão é uma visão pessoal, levando em conta o que vejo, o que me foi passado pelos guias que trabalham junto a essa Escola e algumas coisas que li (como a apostila do grupo GETER, do sul do país, por exemplo). Como tenho visto esta teoria ecoar em várias partes do país (não, não sou o único que vislumbra desta forma), acredito que ela faça total sentido, mas deixo a vocês as conclusões necessárias.

Por Nino Denani

Fonte: http://www.artefolk.com.br

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ser Cigano - Por Cigana Sarita




Ser cigano (a) é sorrir e cantar mesmo quando a opressão dos preconceituosos bate a sua tenda.

Ser cigano (a) é sorrir na chuva e agradecer todos os dias por estar vivo e poder cantar e dançar em torno da fogueira.

Ser cigano (a) e ser livre e ter a certeza que felicidade mesmo é poder gritar OPTCHÁ!

Ser cigano (a) é ter no coração um caminho de luz;

É sentir na alma uma estrela;

É ter o mar sua companhia;

É compreender o amor em sua harmonia;

É ser livre dos pensamentos negativos,

Porém preso aos pensamentos positivos.

Ser cigano (a) é ter o céu como seu teto, a terra como sua casa e a liberdade como sua religião.

Ser cigano (a) é...

Sentir a liberdade ao caminhar com os pés descalços, expressar os sentimentos no bailar livre, louvar a natureza e seus elementos, orar para que Santa Sara sempre nos cubra com seu manto sagrado confiando-lhe nossa vida e sabedoria...

Por Cigana Sarita

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Diálogo: Cigana e Minha Alma





Enquanto meditava vi acercar-se uma gitana, e assim falamos:

Ela me disse:

Cigana por que estás triste, já não cantas, já não danças?

Ontem vi-te que dançavas, te escutei cantar e rir.

É a chuva? É o vento que te deixam este mal-estar?

Minha alma: - Não Senhora, lhe agradeço seu interesse em me acompanhar.

Obrigado por vir de alguma Tribo no astral. Não é a chuva, não é o vento. O que é, eu não o sei.

Tenho tentado averiguar em meu interior e não escuto a resposta para este mal-estar.

Sinto seu amor nestes momentos e dão-me vontades de chorar.

Cigana: - Não chores que estou aqui para te ajudar e clarear. Não tenhas medo de falar, sou tua amiga e estou sempre a teu lado, ainda que tu não me percebesses dantes. Eu a compreendo.

Alma: - Obrigado amiga cigana perdoe minha distração. Tenho estado algo ocupada.

Cigana: - Não tens que te desculpar, que eu sei tua razão. Por isso tenho vindo aqui.

Alma:- Não tenho claro o caminho, não sei agora por onde continuar. Peço-lhe ajuda e auxilio, pois quero este mal-estar eliminar.

Cigana: - Ah! minha cigana querida, complicas-te sem necessidade.

Alma: - Sem necessidade?

Cigana: - Sim, sem necessidade.

Porque já tens eliminado muito de tanto mal-estar e te sentes agora estranha, como sem nada para trabalhar.

Alma: - Não entendo muito cigana o que me queres dizer.

Cigana: - Pois vou-te a explicar.

Tens estado, como tantos ciganos, lutando por limpar e te acostumaste a isso. Quando já não fica muito por limpar te sentes estranha e perdida.

Pois agora é o momento de viver todo o novo, de sentir a alegria do acordar e deixar que pouco a pouco se vá indo o antigo.

É o momento divino de continuar o caminho com o novo que tu queiras co-criar.

E não podes seguir agarrada naquilo que te fez sofrer ou te provocou dor.

O novo assusta, sei-o, porque não tem regras nem normas que tu possas bloquear.

E ao mesmo tempo não queres que se repita o velho, porque te dará o mesmo mal-estar.

Deixa o velho de lado, que já não te serve mais e atua com o novo, o que teu coração te vai orientar. Agora acho que compreendes...

Alma: - Sim, agora me fica claro.

Cigana: - Agora estás unida a tua Essência e ao Todo. Não estavas acostumada a tua serenidade.

Põe-te agora a trabalhar para curar esse mal-estar, que é uma ilusão em ti que nunca existiu para valer.

Recorda que em primeiro lugar esta é tua evolução. Assim as pessoas que aparecem em tua vida vêm a cumprir um papel para te dizer o que ainda te falta superar.

Depois de superado já não há necessidade de que fiquem, pois já cumpriram sua função e virtudes.

Outros aparecerão para te refletir tuas qualidades e virtudes, e com eles poderás dançar.

Eles estarão a teu lado para te mostrar o que vales e te ajudar a que sigas o melhor caminho para crescer.

São teus irmãos da alma e com eles já não terá mais moléstias antigas.

Agradece a todos, pois eles cumpriram seu papel e tu pudeste conhecer o que há em teu interior que era ego e bloqueio.

Deixa-os ir-se, deixa-os livres para que possam seguir ajudando a outros que também buscam o caminho.

Assim se cumpre o dito: "Ama a teus inimigos".

Alma: - Entendo cigana amada.

E dou-te humildemente... obrigado por estar aqui com teu amor e tua alegria.

Cigana: - Agora a trabalhar. A estar alegre e feliz por outra etapa terminada, por outro momento que se inicia inspirado pelo Eu Superior e não pelo ego.

Estaremos em contato e sempre te ajudarei...

Recorda que te amo e quero que sejas feliz.

Recebe meu abraço cigano e um grande Optcha!

Sarita, cigana amiga do astral.

(psicografia Mônica, 08-06-2011)
Fonte: http://unidospelafe.no.comunidades.net/
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